A vice-presidente da Ordem dos Nutricionistas de Portugal, Graça
Raimundo, afirmou que a queda no consumo de leite gordo verificada no país pode
ser justificada por uma opção da população pelo leite meio-gordo, alternativa
recomendada para a idade adulta
"Se nós
persistirmos numa ingestão sistemática de um valor calórico mais elevado e de
uma quantidade de gorduras saturadas maior ao fim de algum tempo vamos ter os
resultados. O leite magro tem aproximadamente 30 quilocalorias por 100
mililitros enquanto o leite gordo tem cerca de 60 por 100 mililitros. O meio
gordo tem aproximadamente 45. Em termos nutricionais, a quantidade de proteínas
e a quantidade de hidratos de carbono é igual", ressalvou à Lusa,
questionada sobre os benefícios ou malefícios do leite gordo.
A página da
Direção-Geral de Saúde sobre alimentação saudável recorda que o leite é um
"alimento de elevado valor nutricional [e] apresenta quantidades
interessantes de vitaminas e minerais", com destaque para a vitamina B12,
a vitamina D, o cálcio e o fósforo.
"A população
adulta e mesmo a população jovem não precisa Ele beber leite gordo, pode ser
substituído por leite meio-gordo, que, em termos nutricionais, se torna mais
adequado, porque a gordura do leite, embora seja uma gordura de fácil digestão,
é uma gordura de origem animal e tem implicação nas doenças
cardiovasculares", afirmou a dirigente da Ordem dos Nutricionistas.
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